FAD – Fathers Against Discrimination asbl “Both Parents for All Children” is reaching out to all people of good-will asking for support. Especially to women of all ages, non-profit organizations, LGBTI, feminist groups, men, fathers and everyone who really cares for gender equality of chance and the well-being of children.
The society and family life in Luxembourg is in distress. With population of a little over 600,000, we are one of the smallest nations in Europe, with one of the most advanced economies and one of the highest population growth. Unfortunately, also with one of the highest divorce rates in the world.
Divorce is a dramatic life change, at the time it happens and then for the rest of the lives for those involved. It leaves a trace and has long-term effect on children when they are eventually adults themselves. The increase in divorce rate indicates galloping social shift presenting serious problem to the society and Luxembourg future in general.
Thousands of children currently under age of 12 will be raised in more broken families than ever before. We must offer legislative changes to assure these kids are to be brought up with support and family values. Among number of different measures to take Equal Shared Parenting – Alternating Residence (Résidence Alternée) is the key component protecting the quality of upbringing after separation and divorce.
As crianças são os elementos mais preciosos e mais importantes da nossa sociedade porque elas são o nosso futuro. Com as mudanças sociais ocorridas e o aumento da taxa de divórcio, é nossa responsabilidade criar um quadro legal que proteja a educação dos nossos filhos.
Os pais têm direitos, deveres e responsabilidades eternas em relação aos seus filhos. Isto aplica-se igualmente tanto ao pai como à mãe. Os pais devem tomar conta dos seus filhos, mas os filhos não são propriedade deles. De facto, eles não são propriedade de ninguém. Também não são meias-pessoas como alguns adultos pensam. Eles são como nós adultos, só que melhores. Eles têm sonhos, necessidades e sentimentos.
Um pai e uma criança, estarem juntos é uma parte essencial da vida familiar. A sua separação tem um efeito negativo irremediável na sua relação e na educação das crianças. A igualdade entre os pais deve ser garantida e promovida a partir do momento em que a criança chega. Uma criança nunca deve ser privada do seu direito humano natural à vida familiar e à igualdade de acesso a ambos os pais. Também ninguém tem o direito de decidir qual dos seus pais tem mais valor.
Queremos ser considerados como uma sociedade moderna, dinâmica e aberta, centro financeiro competitivo, economia inovadora e amiga do ambiente, com várias iniciativas governamentais tais como a criação da Agência Espacial Luxemburguesa, legalização da cannabis, casamentos entre pessoas do mesmo sexo com adopção de crianças, construção de um novo eléctrico, novo estádio de futebol, etc. No entanto, falhamos em assegurar a igualdade dos pais e dos géneros nas instituições luxemburguesas.
As decisões dos tribunais de família luxemburgueses atribuindo crianças a um dos pais durante as audiências de custódia utilizando uma abordagem modelo e sem consideração pela vida familiar, ignorando a igualdade entre os pais e os géneros e os direitos das crianças, constituem uma violação de numerosas convenções e instrumentos jurídicos internacionais, incluindo:
A abordagem preconceituosa dos tribunais luxemburgueses durante os processos de custódia de crianças, ignorando o modelo Equal Share Parenting – Alternating Residence (Résidence Alternée),(Residência Alternada), é injusta para as mães que são normalmente deixadas sozinhas com todas as responsabilidades associadas à educação das crianças. A desconsideração dos tribunais de família luxemburgueses pela vida familiar também conduz à desigualdade de género e nega aos pais o seu direito natural de cuidar dos seus filhos. Finalmente, as decisões tendenciosas dos Tribunais de Família do Luxemburgo violam o direito inquestionável e natural das crianças à igualdade de acesso a ambos os pais.
Já se passaram mais de 10 anos desde a introdução da Lei “Equal Shared Parenting – Alternating Residence (Résidence Alternée / Residência Alternada)”, na Bélgica. Uma regra e metodologia comprovada por psicólogos especialistas, testes e estudos empíricos para ser a mais eficaz na protecção da estabilidade emocional das crianças e da sua educação durante a separação e após o divórcio dos pais.
Muitos países da UE têm ou vão introduzir a Equal Shared Parenting – Alternating Residence (Résidence Alternée)-(Residência Alternada), como regra para as audiências de custódia dos filhos. A Bélgica e outras sociedades modernas como a Dinamarca dão o exemplo ao Luxemburgo e o resto da Europa, votou a Resolução CE 2079/15 que apela a todos os estados membros da UE a introduzir a Igualdade Partilhada de Parentesco – Residência Alternada (Résidence Alternée)-(Residência Alternada) como uma base para o Direito de Família e uma regra. Até agora, FAD – Fathers Against Discrimination asbl não conseguiu obter explicação do actual governo luxemburguês sobre a razão pela qual, após 5 anos da votação do Conselho Europeu, o Parlamento luxemburguês ainda não votou a Resolução que apela à igualdade entre os pais e as mães nas instituições luxemburguesas.
As razões subjacentes à não votação do Parlamento luxemburguês sobre o Conselho da Europa – Resolução CE 2079/15 permanecem um mistério, especialmente desde que a Resolução 2079/15 foi iniciada em 2015 por Ms. Françoise HETTO-GAASCH, política luxemburguesa (CSV), ex-ministra da Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens, anterior e actual membro do Parlamento luxemburguês.
FAD – Fathers Against Discrimination asbl tem correspondido com a Sra. HETTO-GAASCH ao longo dos últimos anos perguntando se ela, como iniciadora da Resolução, alguma vez levantou uma moção no Parlamento luxemburguês relativamente à Resolução e se alguma vez chamou os seus colegas do CSV e os membros do Parlamento luxemburguês para votar a Resolução. Ainda estamos à espera da resposta.
Os tribunais de família nas sociedades europeias avançadas provam que a Resolução CE 2079/15 pode ser introduzida no melhor interesse das crianças, mesmo que um dos pais se recuse a concordar com o modelo.
Os juízes do Tribunal de Família do Luxemburgo são um grupo de indivíduos de élite quando encarregados dos processos de custódia das crianças, decidindo todos os dias sobre o futuro das crianças e o seu bem-estar. Na sequência das alterações do Código Civil luxemburguês introduzidas a 1 de Novembro de 2018, os juízes luxemburgueses têm nas suas mãos um instrumento legal para fazer o que é correcto. O artigo 378-1 do Código Civil luxemburguês permite a introdução imediata da Equal Shared Parenting – Alternating Residence (Résidence Alternée)-(Residência Alternada) mas o modelo não é uma regra e raramente é introduzido no Luxemburgo.
Nós, membros da sociedade luxemburguesa precisamos de instar os juízes do Tribunal de Família luxemburguês a encontrar coragem para dizer STOP ao implemento da doutrina desactualizada da abordagem de género tendenciosa, favorecendo um dos projenitores em detrimento do outro, sem consideração pelo bem-estar das crianças. Devemos encorajá-los a INICIAR a introdução da Igualdade de Parentesco – Residência Alternada (Résidence Alternée)-(Residência Alternada), como regra padrão e ponto de partida para todos os procedimentos de custódia no Luxemburgo.
NA SEQUÊNCIA DA SEPARAÇÃO DOS PAIS – A IGUALDADE DE PARTILHA DE PAIS (RESIDÊNCIA ALTERNADA / RÉSIDENCE ALTERNÉE), É A ÚNICA SOLUÇÃO QUE PROTEGE OS FILHOS, ELIMINANDO A POSSIBILIDADE DE QUALQUER DOS PAIS OS UTILIZAR COMO UM INSTRUMENTO DE CHANTAGEM. COMPORTAMENTO QUE, EM CASOS GRAVES, PODE LEVAR À À ALIENAÇÃO DOS PAIS (PA) E A UM ABUSO EMOCIONAL DRÁSTICO DE CRIANÇAS.
FAD – Fathers Against Discrimination asbl “Both Parents for All Children” pede o vossa intervenção para elaborar um abaixo assinado de apoio à nossa petição que nos permite apresentar as assinaturas ao Governo e ao Parlamento luxemburgueses com o objectivo de:
Convidar todos os membros do Parlamento Luxemburguês a votar a Resolução CE 2079/15 do Conselho Europeu e o Ministério da Justiça Sam TANSON com o Governo luxemburguês liderado pelo Primeiro-Ministro Xavier BETTEL para introduzir alterações no Direito da Família, tornando a Igualdade de Parentesco – Residência Alternada (Résidence Alternée)-(Residência Alternada), uma regra padrão e um ponto de partida para os procedimentos de custódia no Luxemburgo.